Dias de Campo
Com as atividades de extensão, o GEMIP busca difundir o Manejo Integrado de Pragas entre a comunidade. O mesmo está cadastrado como Projeto de Extensão na UFRA.
Dias de Campo
Realização e/ou participação em dias de campo, mostrando de forma prática os benéficos do MIP, realizando a campo testes envolvendo: tratamento de sementes, seletividade a agrotóxicos, monitoramento correto das lavouras, plantas resistentes, seletividades de agrotóxicos a inimigos naturais, níveis de dano das culturas, técnicas de produção, uso correto de EPI, armazenagem correta de grãos, etc. Nestes eventos, o visitante pode observar o comportamento das culturas de acordo com a tecnologia adotada, os resultados são avaliados in loco e servem de referência para o planejamento das áreas de produção dos agricultores.
Participação no dia de campo de empresas da região (com soja, milho, arroz, etc.), realizados entre os meses de abril e maio. Essas ocasiões servem como treinamento para o GEMIP, além de mostrar as novas tecnologias adotadas pelas grandes empresas multinacionais e como difundir as mesmas tecnologias, a preços mais justos, para os agricultores.
GEMIP no DIA DE CAMPO DA COOPERNORTE
Foi realizado pela UFRA, juntamente com o GEMIP, o dia de campo da COOPERNORTE, em abril, com exposição dos experimentos com soja, implantados na área da cooperativa envolvendo a participação de agentes de ATES, professores da UFRA: Luís Freitas, Gustavo Ruffeil e Anderson da Silva, em parceria também com a Embrapa, representado pelo Jamil El-Husny, alunos de graduação, técnicos e produtores da região de Paragominas.
O objetivo principal foi mostrar aos participantes, que a soja manejada de forma correta, pode acarretar ao agricultor produtividade semelhante ou até maior das já produzidas de forma convencional na região, utilizando menor número de aplicações de agrotóxicos, e quando necessário o uso desses produtos, que sejam escolhidos agrotóxicos menos impactantes aos inimigos naturais, comparados aos que são utilizados normalmente.
A seguir segue o croqui dos ensaios montados para o dia de campo da COOPERNORTE.
Croqui da área experimental
Os tratamentos foram divididos em três blocos, dispostos da seguinte forma: o Bloco 1, dividido em quatro parcelas (1A, 1B, 1C e 1D), tem como objetivo mostrar como as pragas, plantas daninhas e doenças concorrem com a planta de soja, reduzindo sua produtividade. De 1A a 1C, serão retirados do manejo da soja inseticida (1A), herbicida (1B) e fungicida (1C), de modo que os participantes do dia de campo percebam, de forma comparativa, as perdas de produtividade, caso não sejam feitos esse controles. Em 1D não foi realizado nenhum controle fitossanitário, busca-se com isso mostrar que sem controle nenhum, praticamente nada se produz.
Destaca-se que, entende-se por tratos culturais da empresa todos os manejos feitos na cultura da soja como: aplicações de herbicidas, fungicidas, inseticidas, aplicação de adubos, micronutrientes, etc.; bem como a repetição desses tratos durante o ciclo da cultura.
No Bloco 2 foi feito o manejo convencional, como a empresa e os agricultores da região fazem normalmente. Já no Bloco 3 foi feito o manejo utilizando o MIP (Manejo Integrado de Pragas), com uso do monitoramento com pano-de-batida, uso níveis de dano e controle, quando necessário, usando táticas e estratégias de manejo. Posteriormente foi feita a comparação entre as duas formas de manejo, convencional e MIP.
Destaca-se, como principais resultados a importância do manejo de pragas para a sustentabilidade da produção agrícola na região, já que dentre as vantagens da mesma, fez-se menos aplicações de agrotóxicos que no modelo convencional de produção, economizando recursos, petróleo, acarretando em menor contaminação do ambiente, usa-se agrotóxicos mais seletivos, faz-se rotação de agrotóxicos buscando evitar resistência de pragas aos princípios ativos utilizados de forma desnecessária, dentre outras vantagens.
No evento, o Estande da UFRA ,com o trabalho desenvolvido pelo GEMIP, teve em torno de 120 visitas.
